O Que É Voz Passiva Analítica Exemplos? Neste guia abrangente, mergulhamos no mundo da voz passiva analítica, explorando sua definição, formação e usos práticos. Prepare-se para uma jornada linguística envolvente que desvendará os mistérios dessa forma verbal intrigante.
A voz passiva analítica é uma ferramenta gramatical que permite que o objeto de uma ação se torne o sujeito, enquanto o sujeito original é deixado implícito ou expresso usando uma preposição “por”. Ao contrário da voz passiva sintética, que usa uma forma verbal especial, a voz passiva analítica é formada usando o verbo auxiliar “ser” ou “estar” seguido pelo particípio passado do verbo principal.
Definição de Voz Passiva Analítica: O Que É Voz Passiva Analítica Exemplos
A voz passiva analítica é uma construção gramatical que expressa a ação verbal de forma passiva, ou seja, o sujeito da oração não é o agente da ação, mas sim o paciente. Essa construção é formada pelo verbo ser ou estar seguido do particípio do verbo principal.Por
exemplo, na frase “O carro foi lavado”, o sujeito “carro” é o paciente da ação, que é realizada por um agente implícito. Já na frase “O livro está sendo lido”, o sujeito “livro” também é o paciente da ação, que está sendo realizada por um agente desconhecido.
Formação da Voz Passiva Analítica
A voz passiva analítica é formada pela combinação do verbo auxiliar “ser” ou “estar” com o particípio do verbo principal. O particípio é a forma verbal que termina em “-ado” ou “-ido”.
Conjugação de Verbos em Voz Passiva Analítica
Para conjugar verbos em voz passiva analítica, basta seguir as regras abaixo:
- Presente:ser/estar + particípio
- Pretérito Perfeito:ter + sido + particípio
- Pretérito Imperfeito:ser/estar + sendo + particípio
- Pretérito Mais-que-Perfeito:ter + sido + sendo + particípio
- Futuro do Presente:haver + de + ser/estar + particípio
- Futuro do Pretérito:haver + de + ter + sido + particípio
- Condicional:haver + de + ser/estar + particípio
- Condicional Perfeito:haver + de + ter + sido + particípio
Exemplo: Verbo “amar”
- Presente:A carta é amada por mim.
- Pretérito Perfeito:A carta foi amada por mim.
- Pretérito Imperfeito:A carta estava sendo amada por mim.
- Pretérito Mais-que-Perfeito:A carta tinha sido amada por mim.
- Futuro do Presente:A carta há de ser amada por mim.
- Futuro do Pretérito:A carta havia de ter sido amada por mim.
- Condicional:A carta há de ser amada por mim.
- Condicional Perfeito:A carta havia de ter sido amada por mim.
Usos da Voz Passiva Analítica
A voz passiva analítica é usada em vários contextos, incluindo:
Escrita Acadêmica
- Para apresentar informações de forma impessoal e objetiva, evitando atribuir ações a indivíduos específicos.
- Para enfatizar o resultado ou impacto de uma ação, em vez do agente que a realizou.
Textos Informativos, O Que É Voz Passiva Analítica Exemplos
- Para descrever eventos ou processos sem especificar os responsáveis.
- Para tornar o texto mais conciso e claro, evitando frases longas ou complexas.
Linguagem Formal
- Para manter um tom formal e respeitoso, especialmente em comunicações oficiais ou documentos legais.
- Para evitar implicar culpa ou responsabilidade por uma ação.
Diferenças entre Voz Passiva Analítica e Sintética
A voz passiva analítica e sintética são duas formas de expressar a voz passiva na língua portuguesa. Ambas as vozes têm a mesma função, que é indicar que o sujeito da oração é o receptor da ação, e não o agente.
No entanto, existem algumas diferenças importantes entre as duas vozes. A voz passiva analítica é formada com o verbo “ser” seguido do particípio passado do verbo principal. Já a voz passiva sintética é formada com o sufixo “-se” adicionado ao verbo principal.
Principais Diferenças
- Formação:A voz passiva analítica é formada com o verbo “ser” seguido do particípio passado do verbo principal. Já a voz passiva sintética é formada com o sufixo “-se” adicionado ao verbo principal.
- Uso:A voz passiva analítica é mais formal e é usada em contextos escritos. Já a voz passiva sintética é mais informal e é usada em contextos falados.
- Ênfase:A voz passiva analítica enfatiza o receptor da ação, enquanto a voz passiva sintética enfatiza a própria ação.
Exemplos Práticos de Voz Passiva Analítica
A voz passiva analítica é uma estrutura gramatical que transforma o sujeito de uma frase ativa em objeto, usando o verbo “ser” ou “estar” seguido do particípio do verbo principal. Essa forma é comumente utilizada para enfatizar o objeto ou quando o sujeito é desconhecido ou irrelevante.
Para exemplificar o uso da voz passiva analítica, apresentamos a seguir uma tabela com frases em diferentes tempos verbais e tipos de verbos:
Frases Exemplificativas
Tempo Verbal | Tipo de Verbo | Frase Ativa | Frase Passiva Analítica |
---|---|---|---|
Presente | Transitivo Direto | O professor corrige as provas. | As provas são corrigidas pelo professor. |
Pretérito Perfeito | Transitivo Indireto | Os alunos entregaram o trabalho ao professor. | O trabalho foi entregue ao professor pelos alunos. |
Futuro do Presente | Intransitivo | Os alunos estudarão para a prova. | A prova será estudada pelos alunos. |
Pretérito Mais-que-Perfeito | De Ligação | O carro estava sujo. | O carro estava sendo lavado. |
Em suma, a voz passiva analítica oferece flexibilidade na escrita, permitindo que os escritores enfatizem diferentes aspectos de uma ação e controlem o fluxo de informações. Ao dominar essa forma verbal, você aprimora sua capacidade de se expressar com clareza e precisão, expandindo seu arsenal linguístico.
FAQ Explained
Qual é a definição de voz passiva analítica?
A voz passiva analítica é uma forma verbal em que o objeto de uma ação se torna o sujeito, enquanto o sujeito original é deixado implícito ou expresso usando uma preposição “por”.
Como a voz passiva analítica é formada?
A voz passiva analítica é formada usando o verbo auxiliar “ser” ou “estar” seguido pelo particípio passado do verbo principal.
Quais são os usos da voz passiva analítica?
A voz passiva analítica é usada para enfatizar o objeto da ação, ocultar o sujeito da ação ou transmitir um tom formal ou impessoal.
